sábado, 27 de setembro de 2008

Third Stage: Vampiros não tem reflexo

Olá mais uma vez, leitores! Neste post, farei um preview de um jogo que está prometendo revolucionar jogos em primeira pessoa, e começarei a contar a história de Castlevania, uma de minhas séries favoritas. Quando terminar o resumo de sua história, falarei sobre ela no geral. Boa leitura.

~ PREVIEW ~
Desde que foi anunciado, Mirror's Edge chamou minha atenção, por ser um "FPS" com uma premissa um pouco diferente. Ao invés de sair por aí matando todo mundo, o que de forma alguma é ruim, Mirror's Edge te coloca na pele de Faith, uma "runner".
Mas o que seria uma "runner"? Bem, imagine uma praticante de Le Parkour, que tem um verdadeiro motivo para praticá-lo. Ela vive em uma cidade quase utópica, com prédios altos e claros para todos os lados, mas que é vigiada por todos os lados, também. Nessa cidade, a única forma de comunicação não monitorada, é através destes corredores. Eles entregam mensagens em qualquer destino, utilizando apenas um veículo: seus corpos.
Sendo assim, é um jogo em primeira pessoa, no qual o foco é o uso do cenário para seu progresso. O que em outros jogos seriam seus obstáculos, em Mirror's Edge são o seu caminho, e jogá-lo em primeira pessoa só fará você se sentir mais dentro do jogo.
O jogo parece ter tudo para ser bom. Ótima jogabilidade e fator replay, pois você poderá cumprir suas missões usando vários caminhos diferentes, gráficos maravilhosos e boa trilha sonora. O que mais me chamou a atenção no jogo foi a clareza de seus gráficos. Mesmo se não fossem muito bonitos, ainda seriam agradáveis de se olhar.
Mirror's Edge sairá dia 12 de novembro para PC, Xbox 360 e PS3. Espero que seja tão bom quanto promete ser, e que essa corredora não caia no caminho.

Trailer de Mirror's Edge
Segundo Trailer de Mirror's Edge


E agora, começarei a contar para vocês a história de um vampiro, de uma família que o caça, de um chicote lendário e de uma série que marcou muitas pessoas:


~ A História de Castlevania ~
(Obs: Essa matéria contém muitos spoilers sobre toda a série. Caso não queira ser spoilado, não leia)
O Lamento da Inocência:
Tudo começou em 1094, na época das crusadas. Em um dia sombrio, Sara, a noiva de Leon Belmont, um cavaleiro real a serviço da Igreja, é sequestrada. Mathias Cronqvist, um amigo de Leon, diz a ele que sua amada foi capturada por um vampiro chamado Walter, que vive numa floresta conhecida como Noite Eterna, e possui um artefato lendário, a Rocha Vermelha. Leon tenta, mas não consegue convencer a Igreja a ajudá-lo, então ele abandona sua espada e título, e parte para salvar Sara ele mesmo. Ao entrar na floresta, Leon encontra um velho chamado Rinaldo,que dá a ele um chicote encantado com o poder da alquimia. Após muitos desafios, ao chegar onde Sara se encontrava, ele descobre que ela foi mordida pelo vampiro, e está destinada a se tornar uma vampira também. Sem querer que isso acontecesse, Sara se sacrifica, e faz com que sua alma se funda com o chicote de alquimia, criando assim a arma lendária conhecida como Vampire Killer, o matador de vampiros. Este chicote encantado pode destruir o poder de Walter, e Leon se vinga pela morte de sua amada. Após derrotar o vampiro, Leon descobre que na verdade, o rapto de Sara foi orquestrado por Mathias. Mathias havia se virado contra Deus após a morte de sua mulher, vendeu sua alma e abraçou-se ao destino de ser um vampiro. Ele fez com que Leon matasse Walter para que ele pudesse juntar a Rocha Vermelha com outro artefato que possuía: A Rocha Negra. Mathias foge, escondendo-se em outros países, mudando seu nome, e lentamente se tornando Dracula, Lorde dos Vampiros. Leon jura que até que ele seja banido de vez da face da Terra, o clã Belmont iria caçá-lo.

A Maldição de Drácula:
A próxima história contada pela série ocorre 382 anos depois da origem de Drácula, em 1476. Trevor Belmont, descendente de Leon, precisa seguir seu destino como Belmont e matar Drácula, que apesar de ser destinado a reviver a cada 100 anos, reviveu prematuramente neste século. O Conde mais uma vez pretendia cobrir o mundo em escuridão e destruir a família Belmont de uma vez por todas. Trevor contou com a ajuda de três guerreiros em sua jornada: Grant DaNasty, Sypha Belnades e Alucard, filho de Drácula, e muito provavelmente pai de Trevor. Trabalhando em grupo, eles conseguiram derrotar Drácula mais uma vez, e Trevor retomou a confiança do governo da Romênia, que voltou a ser a casa dos Belmonts.
---

Bom, obrigado mais uma vez, leitores. No próximo post, preparem-se para a continuação da história de Castlevania, e mais algumas surpresas. Grande abraço para todos, e até mais!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Second Stage: Desastres e a Guerra

Voltando com o blog, após uma espera de suspense, hoje dividirei o blog em duas partes: Uma parte fazendo um preview sobre um jogo de Wii: Disaster, day of crisis, e a outra, um review sobre um jogaço de Xbox 360, Gears of War.

~ PREVIEW ~
Disaster foi um dos primeiros jogos a ser anunciado pro Wii. Feito pela recém-adquirida pela Nintendo, Monolith Soft, responsável por um dos (poucos) RPGs mais lindos do GameCube, Baten Kaitos, Disaster prometia desde o início ser um dos jogos com mais ação do console.
Ficou um bom tempo numa zona de risco. Ninguém sabia se o jogo seria lançado ou não, e a Nintendo não divulgava absolutamente nada sobre ele, até que teve sua data de lançamento adiada, mas enfim confirmada para 25 de setembro no Japão, e 14 de outubro na Europa, enquanto os Estados Unidos choram, pois ainda não receberão o jogo.

Porém, com os trailers lançados mais recentementes, embora se tenha percebido um gráfico maravilhoso nas CGs, percebeu-se também que o jogo teria um pouco menos de ação frenética do que o esperado. Numa mistura de Shooter-on-Rails com RPG e uma boa dose de Quick Actions (Shenmue, RE4), Disaster parece mais uma espécie de mistura entre um jogo de aventura com Umbrella Chronicles.
Mas isso é ruim? Acho que não. Afinal, Umbrella Chronicles não era um jogo ruim. Somado com uma jogabilidade em terceira pessoa entre as partes de tiro, cenas Quick Action (que nunca me cansam), a necessidade de salvar as pessoas nos cenários e outros tipos de gameplay, como dirigir um carro em primeira pessoa por lugares pelos quais desastres estão acontecendo, o jogo parece ser ótimo.

Quem veio acompanhando seu desenvolvimento desde o início pode ter se decepcionado um pouco com o que Disaster está promentendo ser. Mas não esqueçam que o jogo continua prometendo ser épico, divertido e marcante, além de ser mais um jogo nota 10 pro seu Wii (Ok, a Famitsu deu 31/40, mas ignorem). Além do mais, se você curtiu o videoclip de Californication, essa será a sua única chance de jogar algo parecido.

Introdução de Disaster no Youtube

~ REVIEW ~

Gears of War, lançado em 2006 pela Epic Games, foi o primeiro jogo extensivamente jogado na rede Live do 360. Recebeu notas altíssimas de todos os especialistas, e está pronto para receber sua sequência, Gears of War 2, em novembro desse ano. Mas porque será que Gears é tão bom assim?

Graficamente falando, Gears é um dos melhores jogos para demonstrar a capacidade do 360. Com um sistema de luzes e reflexos incrível, texturas detalhadas e todos os shaders que podiam ser usados, Gears é um colírio para os olhos. Mas um dos detalhes mais marcantes de Gears, é o sangue, e ele aparece de várias formas: tanto como uma poça escura de sangue velho no chão, como brilhante, praticamente dourado, quando você serra seus inimigos vivos com sua "baioneta serra-elétrica".
Sim. Você tem uma BAIONETA SERRA-ELÉTRICA.
Só por esse detalhe você já vê que o jogo tem potencial.

Felizmente e infelizmente, você não usará muito a sua baioneta, pois Gears é um jogo onde tática é fundamental. Você não pode levar nenhuma batalha despreocupado, pois seus inimigos são tão poderosos quanto você. Muitas vezes você se verá formulando estratégias novas para batalhas específicas, e descobrindo novos caminhos que você pode usar para chegar por trás de seu inimigo e flanqueá-lo. Gears é um jogo muito estratégico, e principalmente, muito cooperativo. Jogar Gears em dupla é uma experiência completamente única, e muito melhor do que jogá-lo sozinho. Você e sua dupla falarão um com o outro como dois militares durante o jogo, pedindo por cobertura, informando passagens e novos inimigos que apareceram no campo de batalha. O jogo sempre pede por mais e mais estratégia, e te dá todos os recursos possíveis para executá-las. E caso todas as estratégias falhem, e seu inimigo chegue no seu lado do campo de batalha, você sempre terá sua baioneta para serrá-lo ao meio.

A trilha sonora do jogo também não fica para trás. Contendo tanto músicas com aquela guitarra pesada e machona, quanto músicas orquestradas para os momentos mais cinemáticos do jogo. Destaque para a guitarra que toca sempre que você limpa uma área de inimigos. Será um alivio ouvi-la, e ela ainda por cima é estilosa.
A história do jogo é um pouco difícil de entender, mas dura o tempo ideal, e não se preocupe, Gears 2 está vindo aí, e promete explicar tudo o que não foi revelado no primeiro jogo.

Como comentário final, gostaria de dizer que a coisa que mais me fascinou em Gears foi o fato de o jogo ser tão bom que me fez até mesmo gostar dos personagens principais. Ao ligar o videogame pensei: Putz... que caras mais exagerados e feiosos.
Ao terminar o jogo, admirava os 4 protagonistas, e conhecia e gostava de cada um deles como amigos. Isso se deve tanto a linha narrativa do jogo, quanto à sensação de jogá-lo.
Se você tiver a oportunidade, jogue Gears of War. É uma obra prima dos videogames, e fará você se sentir dentro de uma guerra de verdade. E para aqueles que já jogaram, preparem-se. Marcus, Santiago, Cole e Baird estarão de volta em novembro, prontos para acabar de vez com o exército Locust.
Trailer feito por fãs, de Gears of War

Até mais, obrigado por terem lido o post e espero que tenham gostado dele. Voltarei mais tarde contando toda a história da série Castlevania, e estarei diversificando os posts o máximo possível daqui para frente. Abraços a todos, nos vemos no próximo post!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

First Stage: Impressões

Não imaginava que ia começar o blog assim, mas calhou de ser. Com uma prova de física vindo aí, tirei um tempinho hoje para jogar o recém-lançado Star Wars: The Force Unleashed.
Eu realmente queria começar o blog falando sobre o mundo dos games, ou jogos antigos e etc. , mas depois de jogar Force Unleashed, queria dar minhas impressões sobre o jogo e sobre o que andam dizendo dele:



Graficamente, SWFU é lindo. Não sei se posso dizer que é um dos jogos mais bonitos do 360, pois cada um deles prima em seus detalhes, mas com certeza está entre os 10 melhores. Apenas esperava um pouco mais da engine Digital Molecular Matter, que faria os objetos do jogo serem destruídos de forma real. Não me entendam mal, a maioria é. Mas alguns objetos, como árvores são bem artificiais ao serem destruídos... bem, eu realmente esperava algo revolucionário da parte dele, mas posso dizer que ele cumpre seu papel: ao ver vidro sendo estilhaçado, e portas de metal dobrando perfeitamente, esqueci completamente das árvores do início do jogo.
Na parte da jogabilidade, o jogo também não fica para trás. Claro, você mata quase todos os inimigos com uma porrada, mas era de se esperar né: Você é um Sith usando um sabre de luz. QUEM você não mataria com uma porrada? Os combos são bem bonitos, e o uso da Força é espetacular. Cada poder tem seu ponto forte, e as combinações que você pode fazer são bem variadas, como fazer um inimigo levitar, impalá-lo com seu sabre e arremessá-lo longe. As batalhas contra chefes são um pouco fáceis e confusas, fica difícil saber quando você pode ou não usar a Força contra eles, mas são divertidas. Creio que todas acabam com uma Quick-Action scene de tirar o fôlego.
Quanto a dificuldade, só acha o jogo fácil quem jogar apelando. Se você for como eu e querer ver todas as formas possíveis de matar seus inimigos, combando, usando todos os poderes disponíveis e matando-os das formas mais épicas possíveis, não achará o jogo nem fácil nem muito difícil.
Não entendo por que reviews especializados como o do GameTrailers (6.9) deram notas tão fracas para Force Unleashed. Por enquanto o jogo está ótimo, na medida. Quando zerar, postarei meu review definitivo, com minha nota pessoal.

Por enquanto é isso leitores. Fiquei com medo de não postar nada hoje por ter que estudar física, então postei logo esse pseudo-review. Espero que gostem. Talvez ainda hoje se eu der sorte, postarei de novo, aí sim, sobre um assunto mais geral. Abraços e até mais.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Do you want to save?

Olá, caros leitores. Bem vindos ao Save Point, um blog destinado a falar sobre tudo relacionado a videogame: reviews, previews, lançamentos, comentários gerais sobre o mundo do entretenimento eletrônico e até matérias nostálgicas sobre jogos antigos.
Espero que gostem do blog, farei de tudo para mantê-lo o mais atualizado possível, e lembrem-se que as opiniões ditas aqui são pessoais, e eu não sou o dono da verdade, apenas quero falar o que penso.
Muito obrigado, nos vemos amanhã.