domingo, 23 de novembro de 2008

Ninth Stage: A Ordem do Julgamento

Mais um Save Point aparece em sua jornada! Demorei pois neste post irei incluir um review dos últimos jogos da série: Order of Ecclesia, para o Nintendo DS, e Judgement, para o Wii. No post que vem (dessa vez é definitivo!), escreverei meus comentários finais sobre a série, músicas favoritas e tudo mais.

Mas primeiramente, vamos a notícias gerais.
Não se preocupem, não são muitas.

Foi anunciado nessa semana, para o 360 e o PS3 o jogo Wanted: Weapons of Fate, baseado no filme homônimo, baseado na comic homônima de Mark Miller. O jogo será um third-person-shooter bem genérico. Por que chamou minha atenção, você pergunta? Porque embora pareça genérico, tem tudo o que um bom TPS tem (Bullet Time, sistema de cover, opção de deslizar por mesas e etc. como em Stranglehold) além de uma adição bem inovadora: A de direcionar suas balas com curvas absurdas, como os personagens de Wanted fazem. Parece que será um jogo bem divertido, assista o gameplay e tire suas próprias conclusões.
Wanted: Weapons of Fate Gameplay

Por último, nesse mês foi lançado um jogo bem interessante: Left 4 Dead. Uma mistura de Resident com o engine de Half-Life, é basicamente um Survival Horror FPS focado no multiplayer. O jogo foi feito para ser jogado com 4 pessoas, e parece bem interessante e desafiador. Dêem uma olhada no vídeo.
Left 4 Dead Montage

Agora sem mais enrolação, pois este post vai ficar longo. Ecclesia e Judgement, é com vocês.

~ REVIEWS ~
Uma mistura de inovações e voltas às origens. É isso que Ecclesia representa para a série Castlevania. O novo e segundo Castlevania protagonizado por uma mulher traz um sistema de equipamentos novo e retrocede na série ao apresentar-se dividido por estágios lineares, sem muita exploração, embora continue no caminho dos "Metroid-vanias", já que o castelo está como nos jogos mais recentes da franquia: Grande, com muitos chefes dentro e milhares de salas para se explorar. Ecclesia basicamente une os Castlevanias antigos aos novos e adiciona uma pitada de originalidade com seu sistema de Glyph. Comecemos explicando-o.
Shanoa, como uma boa dama, não equipa armas. Como seus colegas protagonistas, ela pode trocar sua armadura, acessórios, botas e chapéus, mas ao invés de armas, Shanoa equipa Glyphs. Glyphs são basicamente a essência mágica de ataques. Portanto, ao invés de equipar uma espada, Shanoa equipa o glyph Secare, que contém a essência dos ataques com espada, permitindo que ela conjure uma espada mágica e ataque seus inimigos.
Eu sei, parece que não mudou nada, mas acreditem, mudou. Shanoa pode equipar até 3 glyphs, sendo dois em seus braços e um em suas costas. Ela gasta MP para usar cada um deles, ou seja, se você atacar continuamente, uma hora vai ter que parar para esperar seu MP se recuperar. Ela também possui o maior arsenal de ataques mágicos de qualquer Castlevania, e utiliza todo tipo de arma, de arcos a machados. O sistema de glyphs fez o novo Castlevania ser um jogo mais estratégico: você não pode atacar todos os inimigos com os mesmos glyphs, e todos os monstros tem suas fraquezas específicas. Para não fazer o jogador ter a necessidade de apertar start toda hora para trocar seus glyphs, logo no início do jogo você pega um item que lhe permite trocar rapidamente entre 3 sets de glyphs que você mesmo monta. Foi uma adição muito interessante na série que provavelmente só se repetirá se Shanoa for a protagonista de outro Castlevania.
O jogo agora possui um mapa da Transilvânia, pelo qual você escolhe seu destino. Shanoa começa em uma pequena vila, da qual todos os moradores foram raptados. Aos poucos ela os resgata e descobre o que aconteceu com eles. Estes moradores ajudam Shanoa de várias formas: um é um cozinheiro, outro é um mercador. Eles pedem a Shanoa todo tipo de ajuda, e conforme você cumpre as quests oferecidas por eles, consegue vários tipos de recompensa. As fases são pequenas e lineares, mas você pode voltar nelas o quanto quiser para investigar passagens secretas (que são poucas) ou matar um certo inimigo até conseguir o seu glyph.
No fim das contas, Ecclesia é um ótimo Castlevania. Ele consegue voltar as origens inovando, tornando-se um jogo completamente original e novo. Além destas mudanças, houve a mudança estética no design dos personagens, não mais desenhados no estilo anime dos outros jogos de DS. Agora as artworks se assemelham a pinturas, e são muito bem feitas. O jogo também é um dos Castlevanias mais difíceis, então oferecem um prato cheio para os gamers que buscam desafios, além de um fator replay mediano com dificuldades aumentadas e com a opção de jogar o jogo com o personagem Albus após completá-lo.
E como uma revelação final, um plot twist, um spoiler e uma frase de fim de review, eu digo isso a vocês, pasmem, meus leitores:

EM ORDER OF ECCLESIA O DRÁCULA ANDA!

Castlevania: Order of Ecclesia Trailer

Desde o logotipo já dá pra perceber: Castlevania Judgement quer fazer uma revolução. Ou quase isso. Lançado para o Wii em 18 de novembro, Judgement foi a forma que o IGA achou para não ter que submeter os jogadores a horas de balançar o controle enquanto andam pelo castelo, ou a não se aproveitar dos controles do Wii para fazer um jogo. Um jogo de luta, com personagens de vários títulos da série e uma boa desculpa para eles estarem reunídos. No fim das contas, Judgement faz mais do que isso. Contando com Takeshi Obata, o desenhista de Death Note, como designer de personagens, Judgement reinventa vários personagens da série, tanto em aparência quanto em motivações. Simon Belmont, por exemplo, desta vez sente-se um perdedor por achar que depende do Vampire Killer para ser um guerreiro. Sypha por outro lado, acha que pode justificar qualquer uma de suas ações pelo fato de suas irmãs bruxas serem perseguidas pela igreja. Sim, os personagens estão com personalidades razoavelmente genéricas, mas para os fãs de anime, e recém conhecedores de Castlevania, a mudança pode ser boa.
Para os gamers hardcore não.
O que é preciso manter na cabeça ao se jogar Castlevania Judgement é que o jogo não é o sonho de realização de todos os fãs da série. Longe disso. É um ótimo jogo de luta, bem divertido e original, que tenta além de ser divertido, atrair novos jogadores para a série. Ao contrário da maioria dos jogos de luta, em Judgement você tem livre movimento pelo cenário. Cada cenário tem vários tipos de armadilhas e objetos que podem ser usados à seu favor, ou contra. Cada personagem tem também seus ataques e combos específicos, e suas técnicas especiais exclusivas. Embora não seja difícil executar seus combos, já que eles são feitos simplesmente por alternar o tipo de ataque que você está utilizando, fraco, forte ou item, é dificil acertar seus inimigos no momento certo, já que o movimento pelo cenário é livre. O jogo é bem original, traz além do modo Arcade um modo história, fazendo com que talvez o jogo seja considerado Canon na saga de Castlevania, e um modo "Castelo", que assemelha-se muito ao Weapon Master de Soul Calibur. Você tem que passar por várias salas (lutas), executando o que é pedido como objetivo. Além de abrir novos personagens, artworks e músicas, você também adquire acessórios para customizar seus personagens (como óculos escuros para Simon virar um playboy de vez).
Apesar de o design de personagens ser capaz de desmotivar fãs da série, eu recomendo que todos dêem uma chance a Judgement. O jogo é incrívelmente divertido, tem um ótimo fator replay e uma trilha sonora impecável, composta de remixes de músicas clássicas da série. Como diria Simon Belmont: "Come, and see the power of legend!"
Ou não, caso você não goste.

Trailer final de Castlevania Judgement

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Eighth Stage: Variações

Desculpe-me por deixar vocês esperando por tanto tempo, leitores. O problema é que devido à problemas pessoais (Leia-se: Colégio), o tempo tem estado curto... Mas não me esqueci do Save Point! E hoje, tenho algumas notícias interessantes para vocês....


Como alguns já podem estar sabendo, Gears of War 2 que está para ser lançado oficialmente dia 7 de novembro foi leakado na internet no início desse mês. Que coisa não? Como Cliff Bleszinski, designer principal do jogo disse: "Não lançaremos Gears 2 para PC, pois temos certeza que qualquer pessoa que tenha conhecimento o suficiente de PCs para querer comprar uma placa de vídeo boa o suficiente para jogar Gears também sabe usar Torrents para espalhá-lo na internet."
Coitado. Esqueceu que a maioria dos jogadores de 360 também tem esse conhecimento. Mas por incrível que pareça, a Epic não perdeu muito com esse lançamento. Para mais de 80% dos donos de 360s, a graça dos jogos, principalmente de Gears, está na LIVE. E obviamente, alguem que baixe Gears 2 pela internet não está planejando jogar na LIVE para não ser banido pela Microsoft.


Já ouviram falar do Angry VideoGame Nerd? Nossa, me admiro de até hoje não ter falado dele nesse blog. Ele é simplesmente um grande comediante, e seu tema é videogame. Especificamente, jogos antigos. Ele sacaneia todos os piores jogos de todos os tempos da maneira mais engraçada possível. Dêem uma olhada, pois com certeza vale a pena. Neste link, tem todos os vídeos dele, dos mais recentes aos mais antigos. Para quem jogava NES, o fator "graça" vai dobrar, quando vocês lembrarem de clássicos como TopGun e Castlevania 2: Simon's Quest. Assistam ao nerd, vale a pena!
Screw Attack: The Angry Video Game Nerd


E Street Fighter 4 saiu nos arcades do Japão e já está fazendo um sucesso brutal por lá. Incrívelmente, na tier list que saiu (lista que mostra os melhores personagens para se jogar baseado no número de vitórias/derrotas que cada personagem teve nos torneios oficiais já realizados) quem está em primeiro lugar é o Sagat... E a Chun-Li, mestra da apelação no SF3 está bem perto do fim da lista. Mas mais incrívelmente ainda, a diferença de vitórias/derrotas entre o Sagat e o Vega, que está no fim da lista, é muito pequena, o que significa uma coisa ótima: o jogo está balanceado. A Capcom também anunciou que Sakura, Gouken e Cammy estarão no jogo, e muito provavelmente Dan também estará (ainda não foi decidido). Ela também falou que lançará um longa-metragem de SF. Não... não outro longa-metragem com pessoas. Um anime, que mostrará o que os personagens estavam fazendo antes do jogo. Divirtam-se com o último trailer que foi lançado de SF.
Street Fighter 4: TGS 08 Trailer

Bom, encerro o post por aqui. Ainda não quero fazer a sessão especial mega-Castlevania-fim-de-resumo porque estou zerando o Castlevania: Order of Ecclesia, e realmente quero terminá-lo antes de fazer o post. Abraços a todos, nos vemos no próximo post!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Seventh Stage: SnaTchGS

Olá, caros leitores! Este save point demorou para chegar, hein? Mas não se preocupem, tenho ótimas notícias para todos. Hoje o post vai ser mais objetivo, e terá uma penca de vídeos para vocês assistirem.

Na TGS, vários jogos foram anunciados, e muitas coisas foram reveladas sobre jogos já existentes. Vamos por partes:

A Konami anunciou um novo jogo da série Castlevania para Xbox 360 e PS3, que contará com Alucard como protagonista! Vamos esperar mais notícias sobre este jogo. Além disso liberou trailers para seus jogos, Castlevania Judgement e Castlevania: Order of Ecclesia.
360/PS3 Castlevania Teaser
Castlevania Judgement
Castlevania: Order of Ecclesia

Falando em Konami, o site Finalboss da Uol publicou que a Konami revelou que está realmente considerando lançar MGS4 para o 360! Deus queira que eles lancem. De qualquer forma, só o fato de eles estarem considerando isso já mostra que MGS4 PODE ser rodado no 360, para o desprazer dos fanboys da Sony. Confiram a matéria inteira:
Konami admite estar 'examinando' a possibilidade de trazer Metal Gear Solid 4 para 360

A Capcom liberou vários trailers novos de Monster Hunter 3, para o Wii. Se o jogo conseguir alcançar um bom sistema online, pode se tornar a maior febre do Wii desde Smash Bros. Além disso, liberou mais um trailer de Resident Evil 5, que acaba com uma surpreendente cena envolvando Jill Valentine, e de Resident Evil: Degeneration, o primeiro filme em CG da produtora e da série. Por fim, lançou também um trailer empolgante de Bionic Commando.
Monster Hunter 3
Resident Evil 5: Play God Trailer
Resident Evil: Degeneration
Bionic Commando

A Microsoft Games anunciou seu novo projeto da série Halo. Halo 3: Recon. Apenas um trailer do jogo foi liberado, espero que mais detalhes sejam revelados em breve. E a Ubisoft lançou o que parece ser o trailer final de Prince of Persia. O trailer está quase perfeito, com uma linda música e ótimas cenas de gameplay.
Halo 3: Recon Teaser
Prince of Persia Trailer

Em sua própria convenção, a BlizzCon, a empresa Blizzard anunciou uma decisão arriscada: Lançará Starcraft 2 como uma trilogia em 3 jogos separados. Um contendo a campanha dos humanos, outro a dos zergs, e o último, com a campanha dos protoss. Graças a isso, cada campanha será bem diferente uma da outra, e todas terão uma tonelada de cutscenes. Apesar disso, a partir da primeira campanha, o modo online já estará disponível com todas as raças e unidades. Segue aqui uma cutscene da campanha dos humanos:
Starcraft II : Bar Reunion

Bom, agora chega de TGS! Infelizmente ela já acabou mesmo... Vou falar de um antigo jogo da Konami, que a maioria de vocês provavelmente nem ouviu falar, mas prestem atenção, pois é um dos melhores jogos que já joguei...

~ REVIEW ~
Você deve estar se perguntando: o que diabos é Snatcher? Bem, começarei dizendo quem fez o jogo: Hideo Kojima. Isso mesmo, um ano depois de lançar o primeiro jogo da série Metal Gear para o MSX, Kojima, influenciado por muitos filmes que adorou, escreveu e dirigiu Snatcher.
Mas o quê exatamente influenciou este jogo? A lista é muito grande, mas citarei os principais: BladeRunner, O Exterminador do Futuro, Akira e Vampiros de Almas (Invasion of the Body Snatchers). Acho que já deu pra entender que as temáticas centrais do jogo são robôs, um mundo Cyberpunk e uma história complexa.
Em 1996, no mundo de Snatcher, uma arma química conhecida como Lucifer-Alpha que estava sendo desenvolvida na Rússia é liberada na atmosfera, causando a morte de 80% da população Euro-Asiática, ou seja, 50% da população mundial. A área contaminada torna-se inabitável por uma década, até que Lucifer-Alpha através de mutações, toma uma forma não-letal. Este evento trágico fica conhecido como "A Catástrofe".

50 anos depois, um novo tipo de forma de vida artificial, ou bioróides, conhecidos como Snatchers (Agarradores, em português), começam a aparecer na cidade de Neo Kobe, matando suas vítimas e tomando seus lugares na sociedade. Ninguém sabe exatamente o que eles são, ou de onde vieram. O protagonista desta história é Gillian Seed, um homem com amnésia, que se alista em uma força tarefa anti-snatcher chamada J.U.N.K.E.R. Seu objetivo é encontrar a origem dos Snatchers e descobrir porquê esta palavra e seu conceito são tão familiares a ele.

As influências de Snatcher são logo percebidas através do cenário e dos personagens. Neo Kobe é uma cidade muito parecida com a Los Angeles de BladeRunner, bem como Gillian Seed é praticamente um irmão de Rick Deckard.

Mas mesmo com uma trama tão parecida com a de BladeRunner, Snatcher consegue ser um jogo completamente diferente é único. Como a maioria dos jogos que Kojima faz, é cheio de piadas diretas ao jogador e tem personagens e uma história complexa.
Várias versões de Snatcher foram lançadas pela Konami, porém só uma chegou ao ocidente, e foi a versão mais completa, segundo Kojima. Lançado para Sega CD, o jogo vendeu muito pouco neste lado do mundo, e pouquíssimas pessoas já ouviram falar de Snatcher.
Snatcher segue o gênero Visual Novel. Você pode escolher para onde ir, com quem/o quê falar, checar seu inventário e tudo mais. O mais perto que você chega de batalhas nele, são momentos de tiro em primeira pessoa, que estão lá mais para adicionar um pouco mais de tensão para o jogo, mas que cumpre muito bem o seu papel. Para quem gosta de histórias complexas, cyberpunk, ou visual novels, Snatcher é um prato cheio, e único na categoria. Se você tiver a oportunidade, baixe Snatcher para Sega CD, e desvende os mistérios deste jogaço.
E para os mais interessados, aqui vai um link comparando Snatcher a BladeRunner, e a Introdução de Snatcher.

E agora com vocês... a parte final da história de

A Ária e o Amanhecer da Tristeza:
Em 2035, 36 anos após a derrota final de Drácula, o estudante japonês Soma Cruz e sua amiga, Mina Hakuba, entram em um templo durante o eclipse, e emergem dentro de Castlevania. Lá, eles encontram Graham Jones, um homem que acredita ser a reincarnação de Drácula, e busca seu poder. O jovem é ajudado por Genya Arikado, que na verdade é Alucard disfarçado, Yoko Belnades, descendente de Sypha, e Hammer, um militar que também foi tragado para Castlevania. Lá, encontra também um homem com amnésia que se chama de J. Após atravessar o castelo, J lembra-se que na verdade é Julius Belmont, e passa a ajudar Soma, além de revelar para ele que Castlevania foi selado dentro do Eclipse, pelo próprio Julius. Soma descobre que tem o poder de absorver a alma de seus inimigos, e que ele é a reincarnação de Drácula. Ele derrota Graham, enfrenta Julius, que teme que ele se torne Drácula completamente, e acaba com o Caos que reina Castlevania e sua alma, assegurando-se de que embora fosse a reencarnação de Drácula, ele nunca iria para o lado das sombras.
Um ano após derrotar Graham, Soma volta a ter uma vida normal, até que uma seguidora de Drácula, Celia Fortner, desafia Soma. Ele descobre que ainda tem o poder de absorver almas, e se junta mais uma vez a Hammer, Yoko, Arikado e Julius, para invadir o forte de Celia, e derrotar dois homens que assim como Graham, acreditam ser a reencarnação de Drácula. Ele mais uma vez contém seu mal interior, mesmo após descobrir que Mina havia sido raptada, e destrói Celia e seu culto.

A Batalha Final:
Em 1999, como previsto por Nostradamus, Drácula ressucitou com todas as suas forças para dominar completamente a Terra. Julius Belmont, ajudado por outros heróis, finalmente destruíram Drácula de uma vez por todas, eliminando sua ameaça para sempre e selando o Castlevania num eclipse. Infelizmente, embora tenha sido contada nos jogos Aria e Dawn of Sorrow, a aventura de Julius ainda não estrelou seu próprio jogo. Se estrelar, prepare-se, e tenha certeza que será o melhor Castlevania de todos os tempos.

Bem, isso é tudo por hoje. No próximo post, farei um grande review sobre a série Castlevania, suas músicas e seus jogos, além de trazer mais notícias gerais sobre o mundo dos games. Obrigado, até mais!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Sixth Stage: Um, dois e cinco

Olá de novo, leitores! Antes de mais nada, gostaria de dizer que meu irmão apareceu no vídeo promocional do DVD da VGL. O vídeo foi lançado em 2007 e eu só percebi isso agora, mas tudo bem. Reparem, aos 2:14~16: VGL Promo 2007

Agora, parando com o momento "Filma eu, Galvão" e voltando ao blog:
Saíram alguns novos trailers de Mirror's Edge, mostrando um novo modo de jogo "Time Trial" e alguns trechos de fases. A coisa está ficando cada vez melhor:

Mirror's Edge: Flight Level Gameplay
Mirror's Edge: Storm Drains Gameplay
Mirror's Edge: Catch Foucan

É legal perceber nos dois trailers de gameplay, principalmente o Flight Level, a infinidade de caminho que existem para a Faith escolher. Isso quer dizer que o fator replay do jogo está mais do que garantido, somando a variedade de caminhos com o modo Time Trial.


Acabou de ser anunciada a sequência do jogo de Wii: No More Heroes. O próximo jogo, que se chamará No More Heroes: Desperate Struggle foi anunciado através de um trailer da TGS, de apenas 48 segundos. O que será que sairá da mente doentia de Suda51 dessa vez?

NMH: Desperate Struggle Teaser

Dia 30 saiu Silent Hill: Homecoming, o novo título da série de terror da Konami. Infelizmente isso quer dizer que já está um pouco tarde demais para eu fazer um preview. Feito por uma equipe de desenvolvimento americana, ao invés do Team Silent, o jogo sofreu forte influência do filme em matéria de cenário, e conta com um sistema de batalha completamente refeito e mais divertido de jogar do que o clássico. Porém, o jogo está recebendo duras críticas de alguns fãs mais puristas e vários reviewers profissionais. Temo que não terei tempo de jogá-lo em breve para fazer um review próprio, mas assim que jogar, direi o que achei sobre o jogo. A maioria das reclamações foi feita com base de que a história do jogo é muito simples e os personagens não são convincentes....
E quem fala isso são as mesmas pessoas que falam que Silent Hill 3 é um dos melhores da série... É, os personagens eram tão convincentes... (Spoilers). Acho que se Silent Hill: Homecoming conseguir ser pior que SH3 em matéria de história e personagens, merece um prêmio de qualquer forma. Esperem pelo review de Silent Hill: Homecoming que farei. Tenho quase certeza que será mais otimista do que a maioria dos reviews já lançados sobre ele.

~ PREVIEW ~
E falando em Silent Hill... chegou a hora de fazer um preview do próximo título da série de terror concorrente. Resident Evil 5, anunciado pela Capcom em julho de 2005, será lançado dia 13 de Março de 2009 nos EUA para o 360 e PS3, e conforme a data se aproxima, os fãs ficam mais ansiosos sobre o jogo.

Localizado na África, RE 5 traz de volta o ex-S.T.A.R.S. Chris Redfield como protagonista, agora membro de uma organização chamada BSAA (Bioterrorism Security Assessment Alliance), que o envia para investigar o que parece ser um novo incidente com armas biológicas.
As inovações trazidas por RE 5 são notáveis nos trailers. As duas principais são Sheva Alomar, a parceira de Chris que o seguirá por grandes partes de sua missão, e será essencial para ajudá-lo a passar por certos obstáculos, e a potência dos novos zumbis. Eles estão mais ágeis, fortes e inteligentes que os ganados, se é que isso seria possível.
O jogo parece uma versão renovada e mais exagerada de RE 4. Isso é facilmente percebido ao ver as hordas de zumbis que avançam na direção de Chris, o seu arsenal, que está tão, senão mais destrutivo do que o arsenal de Leon, e seus socos e chutes, que derrubam com facilidade dúzias de ganados no chão. É fácil perceber este exagero também pelo design dos personagens. Muito mais musculosos que de costume, Chris parece ser tão forte quanto Krauser, neste jogo. E também pelas roupas de Wesker.
Sim. Wesker está de volta. Aparentemente menos elegante do que era, e mais brutal. Além dele, os outros antagonistas revelados foram uma mulher sedutora, que ao que parece é dona de uma empresa como a Umbrella, e um homem baixinho e magro de terno, que parece ser um substituto razoável para o nosso velho Ramón Salazar.
E a Capcom botou mais água na boca dos fãs essa semana. Com a TGS rolando, lançou um trailer novo para Resident Evil 5, mostrando Wesker, e vários momentos importantes do jogo. O trailer está ótimo e passa uma visão de como o Wesker pode estar participando ativamente no jogo, bem como a relação que está sendo construída entre Chris e Sheva. Queira Deus que ela não acabe como 99% das relações amorosas de Resident Evil: Junto com o jogo em questão. E vamos torcer para que RE 5 supere o seu antecessor, e confirme cada vez mais que a Capcom sabe o que faz.
E agora, voltamos a contar mais um capítulo da saga de Drácula e seus caçadores...

~ A História de Castlevania ~


Laços Sanguíneos e Retratos da Ruína:
Richter foi o último Belmont a usar o Vampire Killer por um bom tempo. De alguma forma, ele foi parar nas mãos de uma vertente da família Belmont, a família Morris. Em 1917, uma bruxa acidentalmente ressucita Elizabeth Bartley, sobrinha do Conde Drácula. Elizabeth decide ressucitar seu tio, e começa a Primeira Guerra Mundial para coletar almas para seu propósito negro. John Morris e seu amigo Eric Lecard conseguem acabar com esse plano maléfico e matar Elizabeth antes que ela ressucitasse Drácula.
Ao final da segunda guerra mundial, em 1944, o Castelo de Drácula reapareceu. Isto foi obra de outro vampiro, o conde Brauner, que também utilizou-se das almas dos mortos na guerra para seu plano. Jonathan Morris, filho de John Morris e sua amiga Charlotte se aventuram no castelo para acabar com ele. Jonathan descobre que seu pai morreu anos atrás pois sendo um Morris ele não poderia usar o Vampire Killer como os Belmonts, e ao usá-lo, perdeu grande parte de sua energia vital, adoecendo rápidamente. Jonathan derrota a alma de Richter Belmont, conseguindo assim o poder necessário para usar o Vampire Killer corretamente. Ajudado pelo espírito de Eric Lecard, ele e Charlotte derrotam Brauner as filhas de Eric, que tinham sido hipnotizadas por Brauner, assim como Drácula.


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Obrigado leitores. Lá se foi mais um post, espero que tenham gostado... A história de Castlevania está chegando ao fim, infelizmente... Mas com a TGS rolando, quem sabe que surpresas podem nos esperar no próximo post? Espero que sejam boas. Abraços!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Fifth Stage: O Show

Olá, leitores! Ontem, dia 5 de outubro, tive o imenso prazer de ir ao único show de música de games do Brasil, o Video Games Live. O show, como no ano passado, foi uma maravilha, mas teve seus altos e baixos.
Primeiramente, citarei os pontos ruins: o lugar escolhido foi horrível. O Canecão, em comparação com o Citybank Hall onde o show era situado, é uma péssima casa de shows. Luzes e som de nível bem abaixo ao do CH e o único estacionamento próximo é o do Shopping RioSul (e lá se foram 12 reais em estacionamento). Além de retirarem da set list as belas músicas dos jogos Civilization IV e Medal of Honor, e a música Liberi Fatali de Final Fantasy VIII, substituíram-nas pelas músicas sem sal de Crysis e Mass Effect, que embora sejam jogos maravilhosos, possuem músicas sem personalidade. Porém a maior decepção foi a de terem reservado uma parte do show para Harry Potter. Ponham a mão na consciência, leitores nerds como eu do meu blog, além de ser o RBD para nerds, Harry Potter nem pode ser considerado um jogo de videogame. Se fosse assim, que colocassem então músicas de Star Wars e Poderoso Chefão também. Seria tempo melhor gasto. Outro ponto ruim foi a platéia. Sem ofensas aos que foram, mas a platéia nesta VGL foi muito pouco participativa. Eu voltei para casa sem voz e com as mãos vermelhas, enquanto mais da metade da platéia batia ínfimas palmas e gritavam tanto quanto uma freira rezando. Isso deve principalmente ao motivo de mais não-gamers ou gamers casuais terem ido. Não me importo com isso, eles tem obviamente todo o direito de ir, mas pelo menos podiam ter feito um pouco mais de barulho. Aquilo era um show, não uma igreja.
Agora, os pontos bons do show, que conseguiram abafar os ruins: Primeiramente a adição de um medley perfeito de Castlevania. Com The Beginning, Wicked Child, Vampire Killer e Symphony of the Night, o Medley conseguiu prender minha atenção mais que qualquer outra música do show (sim fanboys, mais do que One Winged Angel). Contamos também com a volta da música de God of War, que por mais que o jogo não me chame a atenção, tenho que admitir que sua música tema é muito boa. E claro, a banda Megadriver foi um show a parte. Não botava muita fé nela, por achar que só tocavam músicas de Mega Drive, que foi um console que não fez parte significante da minha vida (embora eu o tenha). Porém, tocaram a música de Storm Eagle, do Megaman X, e até uma música de Top Gear, antigo jogo de corrida com ótima trilha sonora para o SNES.
Espero que ano que vem o show revise estes pontos ruins, que os membros da platéia que não forem tão fanáticos quanto eu se empolguem mais (ou pelo menos finjam), e que se forem colocar novas peças de jogos, coloquem pela música, e não pelos gráficos (Crysis) ou pelo compositor (Mass Effect, que contou com trilha sonora de Jack Wall, maestro do show).
Só como uma observação, o concurso de cosplays foi um desastre. O vencedor foi um Stormtrooper, que nem se esforçou para fazer sua fantasia. Apenas comprou-a da LucasFilm. Grande mérito, ele teve. O cosplayer de Ash Crimson foi vaiado e xingado por seu personagem injustamente. Eu não acho o Ash um personagem legal. Acho ele no mínimo ridículo e escroto, mas o cosplay estava tão bemfeito que poderia ter ganho o concurso facilmente, e não deveriam ter insistido na brincadeira a ponto de ele perder a competição de lavada.

Agora, deixando a VGL de lado, sábado passado, dia 5, um novo jogo foi anunciado para PS3 e 360 através de um trailer: Eat Lead. A premissa do jogo é de que Matt Hazard (clara paródia de Duke Nukem), antigo astro de jogos violentos foi colocado de lado por um bom tempo, e agora quer voltar com força total para mostrar que ainda é um grande herói. Vamos torcer para que o jogo seja tão bom quanto a idéia de sua história.

E no post de hoje, na história de Castlevania, dois dos jogos mais famosos da franquia:


~ A História de Castlevania ~

O Rondo de Sangue e a Sinfonia da Noite:
Em 1792, Drácula mais uma vez voltada ao plano mortal. Desta vez, ele permaneceu escondido, e observou o novo descendente dos Belmonts, Richter. Ele descobriu que Richter tinha uma namorada, Anette Renard, e alguns amigos num vilarejo. Ele sequestrou Anette, sua irmã Maria e alguns moradores da vila. Richter viu que não havia outra saída, armou-se com a arma dos Belmonts e jurou resgatar Anette. Após salvar sua amada e a irmã dela, Maria decidiu que também se tornaria uma caçadora de vampiros, e ajudaria Richter em sua busca. Juntos eles derrotaram Drácula mais uma vez.
Quatro anos após a luta entre Richter e o Conde, a escuridão envolveu o mundo de novo. Um servo de Drácula, conhecido como o Monge Negro, Shaft, tomou para si a tarefa de reviver seu mestre. Mas primeiro, ele removeu o maior obstáculo para seu objetivo: Richter Belmont. Ele enfeitiçou Richter, e trouxe-o para seu lado. Este grande desbalanceamento de poder fez com que Alucard, filho de Drácula, acordasse de seu sono. Alucard decidiu impedir os planos de Shaft, mesmo que para isso tivesse que matar seu pai. Dentro do castelo, ele encontra Maria, que também estava procurando por Richter. Com sua ajuda, ele salva Richter da escuridão, e após certificar-se de que ele estava bem, parte para derrotar Drácula com suas próprias mãos, lembrando a ele as palavras de sua mãe: "Alucard, você nunca deve ter raiva dos humanos. A vida deles é muito dura, e de vez em quando eles cometem erros. E diga para seu pai, que eu sempre o amarei...". Após acabar com Drácula mais uma vez, Alucard decide se exilar de novo para impedir que seu sangue amaldiçoado se espalhe, mas Maria não aguenta vê-lo partir e corre atrás dele, enquanto Richter voltou para Anette.