segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Fifth Stage: O Show

Olá, leitores! Ontem, dia 5 de outubro, tive o imenso prazer de ir ao único show de música de games do Brasil, o Video Games Live. O show, como no ano passado, foi uma maravilha, mas teve seus altos e baixos.
Primeiramente, citarei os pontos ruins: o lugar escolhido foi horrível. O Canecão, em comparação com o Citybank Hall onde o show era situado, é uma péssima casa de shows. Luzes e som de nível bem abaixo ao do CH e o único estacionamento próximo é o do Shopping RioSul (e lá se foram 12 reais em estacionamento). Além de retirarem da set list as belas músicas dos jogos Civilization IV e Medal of Honor, e a música Liberi Fatali de Final Fantasy VIII, substituíram-nas pelas músicas sem sal de Crysis e Mass Effect, que embora sejam jogos maravilhosos, possuem músicas sem personalidade. Porém a maior decepção foi a de terem reservado uma parte do show para Harry Potter. Ponham a mão na consciência, leitores nerds como eu do meu blog, além de ser o RBD para nerds, Harry Potter nem pode ser considerado um jogo de videogame. Se fosse assim, que colocassem então músicas de Star Wars e Poderoso Chefão também. Seria tempo melhor gasto. Outro ponto ruim foi a platéia. Sem ofensas aos que foram, mas a platéia nesta VGL foi muito pouco participativa. Eu voltei para casa sem voz e com as mãos vermelhas, enquanto mais da metade da platéia batia ínfimas palmas e gritavam tanto quanto uma freira rezando. Isso deve principalmente ao motivo de mais não-gamers ou gamers casuais terem ido. Não me importo com isso, eles tem obviamente todo o direito de ir, mas pelo menos podiam ter feito um pouco mais de barulho. Aquilo era um show, não uma igreja.
Agora, os pontos bons do show, que conseguiram abafar os ruins: Primeiramente a adição de um medley perfeito de Castlevania. Com The Beginning, Wicked Child, Vampire Killer e Symphony of the Night, o Medley conseguiu prender minha atenção mais que qualquer outra música do show (sim fanboys, mais do que One Winged Angel). Contamos também com a volta da música de God of War, que por mais que o jogo não me chame a atenção, tenho que admitir que sua música tema é muito boa. E claro, a banda Megadriver foi um show a parte. Não botava muita fé nela, por achar que só tocavam músicas de Mega Drive, que foi um console que não fez parte significante da minha vida (embora eu o tenha). Porém, tocaram a música de Storm Eagle, do Megaman X, e até uma música de Top Gear, antigo jogo de corrida com ótima trilha sonora para o SNES.
Espero que ano que vem o show revise estes pontos ruins, que os membros da platéia que não forem tão fanáticos quanto eu se empolguem mais (ou pelo menos finjam), e que se forem colocar novas peças de jogos, coloquem pela música, e não pelos gráficos (Crysis) ou pelo compositor (Mass Effect, que contou com trilha sonora de Jack Wall, maestro do show).
Só como uma observação, o concurso de cosplays foi um desastre. O vencedor foi um Stormtrooper, que nem se esforçou para fazer sua fantasia. Apenas comprou-a da LucasFilm. Grande mérito, ele teve. O cosplayer de Ash Crimson foi vaiado e xingado por seu personagem injustamente. Eu não acho o Ash um personagem legal. Acho ele no mínimo ridículo e escroto, mas o cosplay estava tão bemfeito que poderia ter ganho o concurso facilmente, e não deveriam ter insistido na brincadeira a ponto de ele perder a competição de lavada.

Agora, deixando a VGL de lado, sábado passado, dia 5, um novo jogo foi anunciado para PS3 e 360 através de um trailer: Eat Lead. A premissa do jogo é de que Matt Hazard (clara paródia de Duke Nukem), antigo astro de jogos violentos foi colocado de lado por um bom tempo, e agora quer voltar com força total para mostrar que ainda é um grande herói. Vamos torcer para que o jogo seja tão bom quanto a idéia de sua história.

E no post de hoje, na história de Castlevania, dois dos jogos mais famosos da franquia:


~ A História de Castlevania ~

O Rondo de Sangue e a Sinfonia da Noite:
Em 1792, Drácula mais uma vez voltada ao plano mortal. Desta vez, ele permaneceu escondido, e observou o novo descendente dos Belmonts, Richter. Ele descobriu que Richter tinha uma namorada, Anette Renard, e alguns amigos num vilarejo. Ele sequestrou Anette, sua irmã Maria e alguns moradores da vila. Richter viu que não havia outra saída, armou-se com a arma dos Belmonts e jurou resgatar Anette. Após salvar sua amada e a irmã dela, Maria decidiu que também se tornaria uma caçadora de vampiros, e ajudaria Richter em sua busca. Juntos eles derrotaram Drácula mais uma vez.
Quatro anos após a luta entre Richter e o Conde, a escuridão envolveu o mundo de novo. Um servo de Drácula, conhecido como o Monge Negro, Shaft, tomou para si a tarefa de reviver seu mestre. Mas primeiro, ele removeu o maior obstáculo para seu objetivo: Richter Belmont. Ele enfeitiçou Richter, e trouxe-o para seu lado. Este grande desbalanceamento de poder fez com que Alucard, filho de Drácula, acordasse de seu sono. Alucard decidiu impedir os planos de Shaft, mesmo que para isso tivesse que matar seu pai. Dentro do castelo, ele encontra Maria, que também estava procurando por Richter. Com sua ajuda, ele salva Richter da escuridão, e após certificar-se de que ele estava bem, parte para derrotar Drácula com suas próprias mãos, lembrando a ele as palavras de sua mãe: "Alucard, você nunca deve ter raiva dos humanos. A vida deles é muito dura, e de vez em quando eles cometem erros. E diga para seu pai, que eu sempre o amarei...". Após acabar com Drácula mais uma vez, Alucard decide se exilar de novo para impedir que seu sangue amaldiçoado se espalhe, mas Maria não aguenta vê-lo partir e corre atrás dele, enquanto Richter voltou para Anette.

Um comentário:

Unknown disse...

Exelente o show,concordo com praticamente tudo(harry potter, WTF?!). O canecão realmente é uma bosta, e deram um wii fácil( era muito melhor dar pro maluco do guitar hero do que dar pro pessoal que jogou speed racer. se bem que os equips da razer são fodas)
e thiago, seu hipócirta, vc tb chamou o ash de viado xD
Destaque para o cosplay do Altair